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O Senhor Silva e a bandeira


Fotos e Textos: Carlos Morgadinho

Parece-me que as coisas não estão a correr lá muito favoravelmente para o nosso presidente, o senhor Silva.

A sua estratégia política está a ser ultrapassada pela velocidade vertiginosa do Executivo que nos governa, para mal dos nossos pecados. Eles, os governantes, deveriam salvaguardar, acima de tudo, os interesses do Povo em vez dessa tão falada Troika que, ao fim e ao cabo, é, no meu ver, quem está a ditar as decisões vitais aos nossos governantes (aqueles que o Povo, na sua boa fé e cansado de tanta sacanice do José Sócrates, democraticamente elegeu, ou, como se diz,  os puseram no poleiro).

Tudo deste governo PSD/CDS-PP, como do anterior, do PS, é direccionado a privatizar ao desbarato o património que, vejamos bem, não são heranças adquiridas desses governos no acto eleitoral mas sim do seu POVO, o verdadeiro PATRÃO e a quem deveriam respeitar e obedecer. Fazem-se, para exemplo, negociações para a venda, ou entrega, das Scuts, que no fim, por inserção de cláusulas prejudiciais no contrato, o erário público terá de socorrer se houver prejuízo e que, pelos noticiários que escuto, está já acontecer.

Que raio de governantes temos que, sem auscultar o patrão (o POVO) põe-se a deitar pelas janelas de S. Bento os valores imobiliários, investimentos e todo o património, e em retorno de ter que ainda suportar e capitalizar quem nos leva esses valores, a preço da "Uva mijona" (de "borla") como foi o Banco BPN.

Faz-me lembrar as negociatas parecidas lá para a Feira da Ladra, em Lisboa.

Penso, se não estou errado, que o nosso presidente tem, por obrigação forçosa, de intervir imediatamente e acabar tais desmandos desses grupos infiltrados nas alas que nos governam.

Agora recentemente - tudo corre mal ao senhor Silva - hasteou a nossa querida Bandeira, aquela por quem tantos fizeram o máximo sacrifício de a defender (não importa em que situações, e eu fui um deles) muitos pagando inclusive com a própria  vida, nesse acto sublime, ao serviço do símbolo nacional, a Bandeira.

Fico por aqui pois a emoção embarga-me a voz e tolda-me a vista com o lacrimejar.  Entretanto encolho os ombros desanimado intercalado de rilhar dos dentes pela raiva que vai emergindo do meu ser.

"Ora fartar, rapazes. Vingar, vilanagem", como se expressou Álvaro Vaz de Almeida, Conde de Avranches,  no estertor da morte durante a batalha de Alfarrobeira, perto de Alverca.

Fartar? Até quando? Só Deus todo Poderoso sabe. Entretanto o senhor Silva, lá para os lados do Palácio de Belém, vai-se governando, com muita dificuldade, com uns "míseros" 12.000 euros mensais mais as "alcavalas", enquanto muitos do seu POVO, os reformados, desempregados e os institucionalizados em casas da terceira idade, o fazem, abastadamente com 200 ou pouco mais...

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